A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) terá, a exemplo de outras instituições públicas de Ensino Superior, sua própria Comissão da Verdade. O objetivo do grupo é examinar e esclarecer as graves violações de direitos humanos praticadas durante a ditadura militar, de 1964 a 1985, contra professores, alunos e funcionários da UFSM.
Conforme a própria Federal, a UFSM instituirá, no próximo mês, a comissão. A ideia é que ao fim do trabalho, que deve durar inicialmente um ano, apresentar a verdade histórica de fatos e acontecimentos relacionados à ditadura militar.
A proposta da UFSM é que os nomes dos escolhidos para compor a comissão sejam apresentados na próxima reunião do Conselho Universitário (Consu), que ocorre no próximo dia 29. A decisão pela criação da comissão foi conhecida ainda na sexta-feira.
A comissão terá integrantes da própria Federal - como DCE, Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm) e Associação dos Servidores da Universidade Federal de Santa - e também terá representação da sociedade civil organizada.
A primeira reunião de trabalho será em junho. Durante o período em que a comissão estiver atuando, a ideia é receber testemunhos, informações e documentos das diversas unidades da instituição. Ao final deste período, será elaborado um relatório com o resultado das investigações, que poderá ser encaminhado à Comissão Nacional da Verdade.